sábado, 31 de julho de 2010

"ROGER ROCHA"


Roger Rocha Moreira (São Paulo, 12 de Setembro de 1956) é músico paulista idealizador, compositor, guitarrista e vocalista da banda de
rock brasileira Ultraje a Rigor.
Cursou o primeiro grau (primário e ginásio) no Liceu Pasteur e o segundo grau (colegial) no Colégio Objetivo. Cursou até o terceiro ano de Arquitetura na Universidade Mackenzie. É formado em inglês pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos da América. Fez o Conservatório Dramático e Musical,
o Conservatório Musical Brooklin Paulista, o Clam e a Fundação das Artes de
São Caetano do Sul. Morou em San Francisco, no estado da Califórnia,
por um ano e meio, entre 1979 e 1980. Toca guitarra e flauta.
Já foi professor de inglês, e não terminou a faculdade tão sonhada pelos seus pais. Só faz shows pelo país onde possa ir de ônibus, pois tem medo de avião.
Roger é um são-paulino fanático e faz questão de tocar em alguns shows o
hino do São Paulo Futebol Clube em versão rock'n'roll.
Na música Pelado do Acústico MTV 2005 ele insere entre os refrões a
expressão entusiasmada: "Tricolor!".
Roger é notável pelo seu QI elevado, tal que ganhou o CQTeste, do programa CQC do ano de 2008 e constatado por diversos testes. Ele é membro da Mensa International.
Em 1999 posou nu para a revista G Magazine.

"MARCELO NOVA"


Marcelo Drummond Nova (Salvador, 16 de agosto de 1951)
é cantor e compositor brasileiro.
Foi vocalista da banda baiana Camisa de Vênus, no início dos anos 1980, onde permaneceu até 1987. Em 1988 iniciou então sua carreira solo, gravando, no ano seguinte, um LP intitulado A Panela do Diabo, ao lado de Raul Seixas, que viria a falecer em 1989, com quem realiza uma turnê de cinquenta apresentações pelo Brasil. Em 1995, volta para a Camisa de Vênus, permanecendo até 1997 e retornando à carreira solo, no ano seguinte.
Em 2007, Marcelo Nova se reúne novamente com a banda Camisa de Vênus para algumas apresentações ao redor do Brasil.
Marcelo é pai da apresentadora de TV da MTV Brasil Penélope Nova.

Os maiores sucessos de Marcelo Nova foram as músicas:

Simca Chambord (com o Camisa de Vênus)
Sílvia (com o Camisa de Vênus)
Eu Não Matei Joana D'Arc (com o Camisa de Vênus)
Carpinteiro do Universo (com Raul Seixas)
Pastor João e a Igreja Invisível (com Raul Seixas)

Discografia

Com a Camisa de Vênus

1982 - Controle Total
1983 - Camisa de Vênus
1984 - Batalhões de Estranhos
1986 - Viva
1986 - Correndo Risco
1987 - Duplo Sentido
1995 - Camisa de Vênus Plugado
1996 - Quem É Você

Carreira solo

1988 - Marcelo Nova e Envergadura Moral
1989 - A Panela do Diabo (em parceria com Raul Seixas )
1991 - Blackout
1994 - A Sessão Sem Fim
1998 - Eu Vi o Futuro, Baby. Ele É Passado
1999 - Grampeado em Público
2001 - Tijolo na Vidraça (caixa)
2003 - Em Ponto de Bala
2007 - O Galope do Tempo

Participações especiais

1995 - Velhas Virgens, álbum Foi Bom pra Você?, música "De Bar em Bar Pela Noite".
2003 - Charlie Brown Jr, álbum Acústico MTV, música, "Hoje".
2004 - O Baú do Raul, CD O Baú do Raul uma homenagem a Raul Seixas, músicas "Pastor João e a Igreja Invisível" e "Não Fosse o Cabral".
2004 - O Baú do Raul, DVD O Baú do Raul uma homenagem a Raul Seixas, música "Pastor João e a Igreja Invisível".

Como ator

2007- O Magnata, papel "A Consciência do Magnata"

domingo, 25 de julho de 2010

" TONI GARRIDO "


Antônio Bento da Silva Filho, conhecido como Toni Garrido,
(Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1967) é cantor, apresentador de tv e ator brasileiro, natural de Realengo. Signo de virgem, formado em Fisioterapia e Educação Física, casado com a produtora de moda Regina Coelho com quem teve duas filhas (Vitória e Isadora).
Foi vocalista da banda de reggae Cidade Negra de 1994 a 2008 e, antes disso, participava da Banda Bel (banda que misturava samba, funk e soul).
Filho de mãe negra e pai branco, descendente de índios, caçula de três irmãs, sua mãe biológica Teresa trabalhava de empregada doméstica na casa de Ofélia, mulher que vendo às dificuldades de sua família, acabou criando-o. A família "Garrido" pertencia a classe média de Copacabana, sua mãe Ofélia o matriculou numa escola onde deu a oportunidade de Toni estudar e correr atrás de seus sonhos.
Toni iniciou no mundo da música como vocalista da extinta Banda Bel, onde chegou a emplacar o sucesso "Romário", também em homenagem ao artilheiro. Em 1994, durante o período em que o então vocalista do Cidade Negra, Rás Bernardo, saiu do grupo, foi convocado para substituí-lo. A partir de sua entrada, o Cidade encaminhou para um perfil melodicamente mais pop e de igual maneira dançante, mas sem fugir ao universo do reggae. Conclusão: fez do Cd "Sobre Todas as Forças" campeão de vendas, atingindo 800 000 cópias, estourando músicas como "Aonde Você Mora", "Pensamento" e "Doutor".
Toni continuou se destacando a frente do grupo Cidade Negra e no disco "O Erê", lançado em 1996, emplacou o Cd Duplo de Platina, onde o público descobriu pérolas como a música "Firmamento", "Realidade Virtual" e "O Erê".
Dois anos depois foi lançado o CD Quanto Mais Curtido Melhor e Toni começou a se dedicar também ao cinema, sua segunda paixão. Já em 1999 atuou como ator no filme de Cacá Diegues, "Orfeu do Carnaval", além de ter cantado na trilha. Outra canção que, claro merece destaque é "Solteiro no Rio de Janeiro", da trilha sonora do filme "Como ser Solteiro", sua primeira aparição solo.
Em 2000, foi à Europa para o lançamento de "Dubs", o primeiro lançado no Brasil, um acontecimento histórico na nossa música que, juntamente com o álbum "Hits", vendeu mais de 300 mil cópias. No ano de 2002, comemorando 15 anos de carreira, lançaram o Acústico MTV, com participação de Gilberto Gil na releitura de "Extra" tendo duas inéditas, "Berlim" e "Girassol". Além disso, apresentou ao lado de Angélica o programa FAMA na Rede Globo. Após esse período, além de cantor, ator e apresentador, ele também trabalha para aventurar-se na direção de um filme.
Em julho de 2008 Toni Garrido deixou o Cidade Negra para se
dedicar à carreira solo.

Trabalhos Televisão

2010 - Dona Beija a Rainha dos Araxas...escravo gibi
2010 - Uma Rosa com Amor .... Frazão
2007 - Caminhos do Coração .... Gustavo Gama
2002 - Fama ... Apresentador

Filmes

2008 - Fados .... Modinha
2003 - Deus É Brasileiro .... São Pedro
1999 - Orfeu .... Orfeu
1998 - Como Ser Solteiro

sábado, 17 de julho de 2010

" LEONI "



Leoni é um cantor e compositor brasileiro.
Começou a tocar baixo aos 16 anos, quando formou com amigos da escola o seu primeiro grupo de rock. Em 1981 iniciou como baixista e principal compositor da banda
Kid Abelha. Depois de quatro discos de ouro,
saiu em 1986 para fundar a banda Heróis da Resistência.
Passou a ser vocalista em sua nova banda, rodando o país e ganhando
mais um disco de ouro. Com os Heróis da Resistência lançou três discos.
Em 1993 partiu para a carreira solo, lançando a canção “Garotos II”
que durante seis meses foi o primeiro lugar nas paradas de todo o país,
o que já havia acontecido outras 16 vezes, como no caso de “Fixação”,
“Só pro meu prazer”, “Como eu quero”, “Exagerado” e “A Fórmula do amor”,
entre outras tantas. Teve alguns parceiros de renome como Cazuza,
Herbert Vianna, Léo Jaime, Paula Toller,
Roberto Frejat, Ney Matogrosso e Vinícius Cantuária.
Em 1995 lançou o livro “Letra, música e outras conversas”,
onde entrevista e conversa com oito artistas consagrados de sua geração
(Renato Russo, Herbert Vianna, Lobão, Frejat, Adriana Calcanhotto,
Marina, Samuel Rosa e Nando Reis) sobre o processo de criação dos compositores.
Em 2002, depois de oito anos sem lançar um álbum completo, montou o selo Batuque Elegante por onde lançou “Você sabe o que eu quero dizer”,
um CD com canções inéditas e ritmo brasileiro.
Desse CD se destacam “Fotografia”, “Temporada das Flores”,
“As cartas que eu não mando” e “Melhor pra mim”.
Começou a fazer shows em Lonas Culturais e em alguns clubes
pequenos como o Pop Rock em Belo Horizonte.
Os shows, a princípio pequenos, começaram a ganhar um público cativo.

Em 2003, percebendo que nem sempre o público reconhecia suas músicas como sendo de sua autoria, resolveu gravar um CD reunindo seu repertório em um formato minimalista. Foi um projeto visando informar ao público qual
foi sua contribuição para a música brasileira.
O disco foi batizado de Áudio-retrato por essa razão,
sendo produzido pelo maestro Eduardo Souto Neto, e tendo participações de
Herbert Vianna (na “Canção pra quando você voltar”), Léo Jaime (Lágrimas e chuva), Dinho Ouro Preto (“Garotos II - o outro lado”) e Rodrigo Maranhão
(“Falando de amor”). Lançado pela Som Livre, com a anúncios na TV Globo,
logo o CD se tornou um sucesso de vendas e impulsionou a carreira de Leoni, ampliando muito seu público e sua agenda de shows, quase todos feitos
apenas com o acompanhamento de Daniel Lopes (da banda Reverse).
Em 2005 lançou o CD e do DVD “Ao vivo”, impulsionado pela execução de
“Por que não eu?” (junto com Herbert Vianna) na novela A Lua me disse,
e pela campanha de TV da mesma Som Livre. Leoni alcançou todo o Brasil,
lotando shows de norte a sul do país.
Ambos (CD e DVD) alcançaram vendas que lhe conferiram disco de ouro e
contam com as mesmas participações do Áudio-retrato em mais faixas.

Com “Ao vivo” ainda em fase de lançamento, Leoni seguiu para Paris junto com seis índios Ashaninka (do Acre), para registrar um documentário e um show baseado
no seu disco ainda inédito, “Outro Futuro”.
Produzido pela TV Zero de Roberto Berliner.
O CD e DVD Outro Futuro foram lançados pelo selo do próprio Leoni
(Outro Futuro) em Setembro de 2006, o DVD ganhou o prêmio de melhor DVD
do ano em 2007 pelo Laboratório POP.

" MARCELO D2 "


Marcelo Maldonado Gomes Peixoto ou Marcelo D2, Nascido em 1967, num hospital em São Cristóvão, cresceu em Maria da Graça e aos 9 anos foi morar no Andaraí (sua casa não era no morro, ficava no asfalto), mas era vizinho da marginalidade.
Até a sexta série foi bom aluno, mas um dia foi expulso, começou a zoar e foi nessa época que seus pais Dark Gomes Peixoto e Paulete se separaram, Marcelo ficava até 72 horas sem aparecer em casa, roubava, fumava, cheirava e bebia cachaça, foi quando seu pai foi até a casa onde D2 morava com a mãe, esperou o menino chegar e como diz Marcelo: " Ele me deu um socão na cara e disse: Vou te bater como homem, você está zoando o barraco da sua mãe ! "

A partir daí, aos 13 anos, Marcelo começou a se emendar e trabalhar, foi entregador de jornal, office boy, porteiro, servente de botequim, vendedor de loja de móveis, camelô, faxineiro de uma casa de shows sub-underground.

Sua mãe casou-se novamente e ele foi morar no Catete com seu pai, saída estratégica pois a maioria dos camaradas de sua idade estavam virando traficantes e alguns deles morrendo.
Serviu o exército e casou-se aos 19 anos, Sonia tinha 16 anos, foi paixão mesmo, Stephan foi pintar 5 anos depois. A crise aperta e mesmo se empenhando em seu trabalho (na loja de móveis) não foi suficiente. Eles acabaram viajando para Maringá, interior do Paraná, onde a família da Mina tinha negócios, mas não funcionou e Marcelo acabara de volta ao Rio.

Um encontro casual entre D2 e Skunk, pelas ruas do Catete, foi a semente do grupo. D2 usava uma T-Shirt do Dead Kennedys e Skunk, vendedor e artezão de camisetas de Rock, deu início a um diálogo e daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A Banda não era pra ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.

O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura. Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2, Rafael (guitarra), Formigão (baixo) e Bacalhau (bateria).
Quando Skunk morreu foi abalo geral, e quase significou o fim da banda, mas Marcelo ficava imaginando, que outra coisa faria senão cantar?

Um mês depois estava fazendo show wm BH.
Já de contrato assinado com a Sony, gravando o 1º disco, D2 se envolveu numa confusão após um show no circo voador, acabou rompendo tendão, ligamentos, artérias (após dar um bico no Blindex) desmaiou, perdeu 1/3 de sangue e levou 135 pontos. Depois dessa sossegou e a pedido da mãe, diz ter sido este o último dia que bebeu cachaça.

Hoje está casado novamente com Manuela Cruz, de 20 anos, mora numa casa em Laranjeiras, onde montou um estúdio e gravou seu cd solo, um sonho que tinha desde os tempos do Planet Hemp. Protegido pelo seu cachorro "Escadinha" teve toda a tranquilidade para finalizar este cd.
D2 na Lata sem Dó.

" CAZUZA "



Desde sua morte, em decorrência da aids, foram lançadas 22 coletâneas, mais que o dobro do que Cazuza gravou em vida. Foram cinco discos como vocalista do Barão Vermelho e mais cinco em carreira solo. Biografado em 1997 por sua mãe, Lucinha Araújo, e tema do filme de Sandra Werneck em 2004, Cazuza é ainda um dos mais presentes artistas da música brasileira. Este ano, em seu novo disco, Lobão reviveu Cazuza na parceria inédita dos dois, Seda.

A carreira começou logo no começo dos anos 80. "Aos 17 anos, comecei a descobrir que minhas poesias podiam ser letras de músicas, mas só assumi isso aos 23 anos, quando entrei no Barão Vermelho", definiu ele. Durante o ensaios de uma peça no Circo Voador, Cazuza conheceu Léo Jaime, que contou-lhe sobre uma banda que procurava um vocalista: era o Barão Vermelho. "Fui, no dia seguinte, ao encontro deles e minha história começou."

Ser filho do presidente da Som Livre não significou abrir as portas do sucesso para Cazuza. "Meu pai não aceitou a idéia facilmente. Foi todo o tempo contra. Acreditava que a crítica iria me crucificar e a coisa ficaria parecendo um lance de puxa-saquismo, de proteção ao filhinho do patrão", explicou, anos depois.

Comercialmente, o primeiro disco, lançado em 1982, não foi um sucesso. Mas Caetano Veloso incluiu no repertório de seu show uma faixa do álbum, Todo Amor Que Houver Nesta Vida. Já o segundo álbum, de 1983, começou a colocar o Barão Vermelho mais em destaque com Pro Dia Nascer Feliz. A consagração viria em 1984, com o quarto álbum, Maior Abandonado, que rendeu ao grupo o primeiro disco de ouro.

Em julho de 1985, quando o material para um novo disco já estava selecionado, a notícia chegou aos jornais: enquanto os outros seguiriam com a banda, sua estrela partiria para a carreira solo. Poucos dias depois, Cazuza foi internado com febre alta e infecção bacteriana. Um teste de HIV feito na ocasião apresentou resultado negativo.

Seu primeiro álbum solo, Exagerado, chegou às lojas ainda em 1985 e apresentou um lado mais sereno de Cazuza. A veia roqueira do cantor ainda mostrava-se presentes em algumas parcerias, mas o sucesso ficou mesmo com as baladas do disco, como Codinome Beija-Flor.

O novo disco sairia apenas em 1987, sob o titulo de Só Se For A Dois. Dias antes de estrear o show, ele adoeceu e fez um novo exame de HIV. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira. Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT.

Ao voltar ao Brasil, gravou Ideologia, no início de 1988 - um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela sua definitiva consagração artística.

O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função do coquetel de remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções expressou o processo de maturação do artista.

Letras como "Eu vi a cara da morte/E ela estava viva", da faixa Boas Novas, indicavam o estado de espírito que a aids dera a Cazuza. A serenidade do início da carreira solo então conflitava com certa revolta. Em certo show no Canecão, ainda em 88, ele cuspiu na bandeira brasileira que foi atirada ao palco por um fã. Por outro lado, procurava manter uma postura mais comedida em seus shows. Bem diferente do Cazuza elétrico e catártico do Barão Vermelho.

No início de 1989, o artista lançou Cazuza Ao Vivo - O Tempo Não Pára. Na época, a gravadora Polygram contabilizou cerca de 560 mil cópias vendidas. O disco reunia os maiores sucessos do artista, mas trazia também duas músicas novas que estouraram: Vida Louca Vida, de Lobão, e O Tempo Não Pára, do próprio Cazuza. A letra fala de sua condição individual, de quem lutava para se manter vivo.

Pouco depois do lançamento do álbum, Cazuza admitiu publicamente que estava com aids. Foi um dos primeiro artistas brasileiro a admitir publicamente a doença.

A morte iminente afundou Cazuza num processo de trabalho compulsivo. Ele compôs letras e canções que culminaram em um álbum duplo, Burguesia, lançado ainda em 1989. Em seu último suspiro musical, Cazuza saudou sua própria carreira: o lado rebelde no disco um, mais roqueiro, e sua faceta serena no disco dois, mais MPB.

Anos depois, Lucinha Araújo contou que Cazuza gravou o disco já preso a uma cadeira de rodas. Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Nasceu Agenor de Miranda Araújo Neto, no dia 4 de abril de 1958. Morreu apenas Cazuza, no dia 7 de julho de 1990. Mas ele não é apenas um astro morto precocemente. A cada dia Cazuza torna-se mais e mais um ícone de uma geração que insiste em chamá-lo de poeta. Mas ele gostava mais de ser chamado de roqueiro.

" ARNALDO BRANDÃO "


Arnaldo Brandão (Rio de Janeiro, RJ) é um cantor,
compositor e baixista brasileiro.
Nos anos 1970, foi integrante da banda de rock A Bolha.
Tocou também com Raul Seixas e Caetano Veloso, entre outros artistas.
Em 1983 integrou a banda Brylho.
Foi o vocalista, principal letrista e baixista da banda de
rock brasileiro Hanói-Hanói (1986-1994),
que emplacou o sucesso Totalmente Demais.
Compôs com Cazuza a música O Tempo Não Pára, de 1989,
e com Lobão, Rádio Blá, de 1988.
Tambem já gravou o sucesso da roqueira Rita Lee, Corre-Corre.

" BRUNO GOUVEIA "


Bruno Castro Gouveia (Ituiutaba, 18 de novembro de 1967)
é um cantor brasileiro, o vocalista da banda Biquini Cavadão.
Bruno começou a cantar no colégio, e sua primeira banda já foi o Biquini.
Teve aulas de canto com Ângela Ferreira.

"HUMBERTO GESSINGER"


Humberto Gessinger nasceu em Porto Alegre, em 24 de dezembro de 1963.
Em 1984, com colegas da Escola de Arquitetura da UFRGS, montou a banda
Engenheiros do Hawaii. Com 18 discos e 5 DVDs lançados, o grupo faz shows por todo Brasil e já se apresentou nos EUA, Japão, Rússia, Argentina e Uruguai. Além de cantor e multi-instrumentista, é compositor, tendo mais de 150 canções gravadas.
Atualmente, juntamente com o guitarrista Duca Leindecker,
está trabalhando em seu novo projeto, Pouca Vogal .

Gessinger, descendente de alemães (da parte materna) e italianos (da parte paterna), já escreveu para colunas em jornais, apesar de não ser profissional da área. Cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1986 gravou com a banda seu primeiro disco, sendo o único integrante original a permanecer na Engenheiros do Hawaii até a "pausa" da banda (em suas palavras), ocorrida em 2008.



É casado com a arquiteta Adriane Sesti, antiga colega de escola e faculdade,
e com ela tem uma filha chamada Clara (nascida em 1992).
É torcedor fanático do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.



Discografia Engenheiros do Hawaii



1986 - Longe Demais das Capitais
1987 - A Revolta dos Dândis
1988 - Ouça o que Eu Digo, Não Ouça Ninguém
1989 - Alívio Imediato
1990 - O Papa é Pop
1991 - Várias Variáveis
1992 - Gessinger, Licks & Maltz
1993 - Filmes de Guerra, Canções de Amor
1995 - Simples de Coração
1996 - Humberto Gessinger Trio
1997 - Minuano
1999 - !Tchau Radar!
2000 - 10.000 Destinos
2001 - 10.001 Destinos
2002 - Surfando Karmas & Dna
2003 - Dançando no Campo Minado
2004 - Acústico MTV
2007 - Novos Horizontes

Humberto Gessinger & Duca Leindecker (Pouca Vogal)

2008 - Pouca Vogal - Gessinger+Leindecker
2009 - Ao Vivo Em Porto Alegre

Participações

1985 - Rock Grande do Sul
1987 - Carecas da Jamaica (Nei Lisboa)
1991 - Incertezas (Patrícia)
1999 - Tons da Natureza
1999 - Tributo a Cazuza
2001 - Melopéia
2001 - K30
2002 - Farinha do Mesmo Saco (Carlos Maltz)
2002 - Um Barzinho, Um Violão
2004 - Cidadão Quem no Theatro São Pedro
2005 - Um Barzinho, Um Violão - Jovem Guarda
2005 - Especial Teixeirinha
2006 - Planeta Atlântida: Nenhum de Nós

Curiosidades

Em 1992, Gessinger compôs para a filha Clara Gessinger



(que nasceu naquele mesmo ano) a canção Parabólica,
em parceria com o então guitarrista dos Engenheiros do Hawaii, Augusto Licks.
A canção foi gravada no disco Gessinger, Licks & Maltz.
Em 1999, o cantor compôs (desta vez, sozinho) para a esposa Adriane Sesti
a canção 3x4, gravada no álbum !Tchau Radar!.

" SAMUEL ROSA "



Samuel Rosa de Alvarenga (Belo Horizonte, 15 de julho de 1966)
é um cantor brasileiro, vocalista e guitarrista do grupo Skank.



Samuel é formado em Psicologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No Skank, é compositor das melodias da maioria das canções do grupo e uma de suas maiores parcerias é com Chico Amaral, músico, ex-saxofonista da banda e principal letrista nas composições. Samuel rosa é influenciado por: Bob dylan, The Beatles, The Who, Oasis e pelo Clube da esquina, além das bandas de Rock Brasileiro dos Anos 80, como o Ira!, Titãs, e Os Paralamas do Sucesso.
É casado e tem dois filhos: Juliano e Ana.



Samuel é torcedor do Cruzeiro Esporte Clube.




sábado, 10 de julho de 2010

" RENATO RUSSO "




Renato Manfredini Júnior
(Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro,
11 de outubro de 1996), mais conhecido como Renato Russo
foi um cantor e compositor brasileiro e talvez o maior idolo do
rock brasileiro na década de 80 e 90.
Russo é considerado um dos mais importantes compositores do rock brasileiro.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos, e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era bissexual;
em 1988, assumiu publicamente.

Em 1982, integrou a banda Legião Urbana.
Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e
ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte,
em 11 de outubro de 1996.
Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna,
Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos,
Leila Pinheiro, Biquini Cavadão e 14 Bis.

Infância



Até os seis anos de idade, Renato sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que inclusive está disponível na íntegra. Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens, onde foi introduzido à língua e cultura norte-americanas. Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

Adolescência



Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. Em entrevista, Renato teria alegado que este período fora determinante na formação de sua musicalidade.




Carreira

Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico) e do sul-africano André Pretorius (guitarra). O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial (formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto).



Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário. A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo Dado e o Reino Animal), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson). A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.
À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.

Morte



Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença.Quando morreu deixou um filho, Giuliano Manfredini, com apenas 7
(Sete) anos de idade. O corpo de Renato foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo.
Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.

Livros

Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo",



que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.
Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), foi lançado o livro: "Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana",



de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ). Vale ser citado como bibliografia referencial os livros "O Trovador Solitário" e "BRock - O rock brasileiro nos anos oitenta", ambos de Arthur Dapieve.
Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho. A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.



Curiosidades

Em 2001, foi publicado o livro Sempre Há uma Luz,


pela editora DPL, psicografado por Sérgio Luís, o qual consiste em um suposto relato de Renato Russo sobre sua "passagem para o plano espiritual".
A Rede Globo contou a história de Renato Russo no especial "Por Toda a Minha Vida", apresentado pela atriz Fernanda Lima.
Em novembro 2009, Renato Russo pela primeira vez no cinema , 42° cinema no Festival de cinema brasileiro em Brasília . “ Rock Solidário – O Filme” Curta metragem dirigido por Rogério Águas . No filme tem participação do Murilo Lima, Loro Jones, Carmem Mandredini, Giuliano Manfredini e Sepultura de Brasília, produzido por Gilsa Camilo e Cleuberth Choi. O filme alimentou em uma semana mais de 700 mil visitas a pagina dos Rockeiros ( www.themultiverse.com.br) , publicado no Correio Braziliense em Brasília.
No dia 27 de março de 2010, o cantor faria 50 anos. A MTV fez homenagens a ele, apresentando uma entrevista onde Zeca Camargo fez várias perguntas a Renato Russo.






Discografia Discos solo

The Stonewall Celebration Concert (1994) - (250 mil cópias vendidas)



Equilíbrio Distante (1995) - (2 milhões de cópias vendidas)



O Último Solo (1997) (póstumo) (500 mil cópias vendidas)



Série Bis: Renato Russo - Duplo (2000) (coletânea)



Série Para Sempre: Renato Russo (2001) (coletânea)



Série Identidade: Renato Russo (2002) (coletânea)



Presente (2003) (póstumo) (150 mil cópias vendidas)



O Talento de Renato Russo (2004) (coletânea)



O Trovador Solitário (2008) (póstumo) (Este é o único álbum do cantor não lançado pela gravadora EMI. Foi lançado pelo selo Discobertas/Coqueiro Verde.)



Renato Russo: Duetos (2010)(Lançado em comemoração aos 50 anos de nascimento de Russo.)





Com a Legião Urbana



Legião Urbana (1984)



Dois (1986)



(Que País É Este 1978/1987)



As Quatro Estações (1989)



V (1991)



O Descobrimento do Brasil (1993)



A Tempestade ou O Livro dos Dias (1996)



Uma Outra Estação (1997) (póstumo)




Coletâneas

Música para Acampamentos (1992) (coletânea de gravações ao vivo)



Mais do Mesmo (1998) (póstumo)



Trilhas

A Era dos Halley (2007) (especial de TV gravado originalmente em 1985;
em que a Legião Urbana participa com uma versão embrionária
dA Canção do Senhor da Guerra) (póstumo)




Álbuns ao vivo

Acústico MTV Legião Urbana (1999) (gravado ao vivo em 1992) (póstumo)



Como É que Se Diz Eu Te Amo (2001) (gravado ao vivo em 1994 na turnê de"O Descobrimento do Brasil") (póstumo)



As Quatro Estações ao Vivo (2004) (gravado ao vivo em 1994 na turnê de
"As Quatro Estações") (póstumo)





Videografia

Acústico MTV (1999) (gravado ao vivo em 1992) (póstumo)




Renato Russo Entrevistas (2006) (DVD lançado pela MTV com entrevistas guardadas durante 10 anos) (póstumo)



Acústico MTV Série Bis DVD+CD (2007) (gravado ao vivo em 1992) (póstumo)



Rock Solidário - O Filme (2009) (42º Festival de Cinema Brasileiro em Brasília) (Curta-metragem)

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