sábado, 10 de novembro de 2012

"RODRIGO AMARANTE"


Rodrigo Amarante de Castro Neves (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1976) é guitarrista, baixista, vocalista e compositor, integrante da banda carioca Los Hermanos. Após o recesso da banda, passou a dedicar-se também à Orquestra Imperial e, posteriormente, à banda Little Joy.

  Começo de Los Hermanos

 Estudou Jornalismo na PUC-RJ, onde conheceu Marcelo Camelo e Rodrigo Barba. Após alguns ensaios dos Los Hermanos, foi chamado para integrar a banda.

  Primeiro CD

 No primeiro álbum, Amarante aparece tocando Flauta transversal e fazendo vocais em algumas músicas. Há duas delas de sua autoria: "Quem Sabe", terceiro single, e "Onze Dias". Porém, o papel de compositor e líder da banda ainda era direcionado a Marcelo Camelo.

  Segundo CD

 No segundo álbum, pôde mostrar toda sua qualidade musical, tocando guitarra junto a Marcelo, e com mais músicas de sua autoria. Gravou "Sentimental" (considerada por Dado Villa-Lobos a melhor música lançada em 2001), "Retrato pra Iaiá" e "Cher Antoine" (cantada em francês). Fez ainda, junto a Marcelo, a parte melódica da música "Mais uma canção". Também junto a Marcelo, fez "A Flor", um dos hits do segundo disco.

  Terceiro CD

 No terceiro álbum, vem o real reconhecimento de músico nacional, mediante músicas de qualidade indiscútivel, como: "Último romance", "O velho e o moço", "Um par", "Do sétimo andar" e "Deixa o verão". O papel, de até então, codjuvante da banda, acabou. Passou a ser reconhecido como um dos líderes da banda, ao lado de Marcelo.

Quarto CD 

No quarto álbum, intitulado "4", as músicas de sua autoria são quase em mesmo número das de Marcelo, tendo duas delas "O vento" e "Condicional", tornado-se o carro-chefe do disco.
Além destas, fez também "Primeiro Andar", "Os Pássaros" e "Paquetá". Já consagrado e conhecido como um dos líderes dos Los Hermanos, ganhou em 2006 o prêmio de "Melhor Instrumentista"
no Prêmio Multishow.

Recesso 

 Após o recesso dos Los Hermanos (em 2007), passou a se dedicar inteiramente à Orquestra Imperial, banda em que toca junto a Moreno Veloso (filho de Caetano Veloso), Nina Becker e também à atriz Thalma de Freitas. Participou, junto à banda portuguesa "Os Azeitonas", da composição de uma canção de título "Rubi (Terça-Feira)", que seria lançada em novembro de 2007, no álbum "Rádio Alegria", a ser lançado pela banda lusitana.

Little Joy 

 Aproveitando a pausa por tempo indefinido de sua banda principal, passou a se dedicar à sua nova banda, "Little Joy", junto com o baterista da banda norte-americana The Strokes, Fabrizio Moretti.
A nova empreitada, que conta ainda com uma misteriosa cantora de nome Binki Shapiro, ex-namorada de Moretti, iniciou-se no ano de 2007, e teve seu primeiro CD, auto-intitulado Little Joy, produzido pelo mais que cultuado selo britânico Rough Trade, no ano de 2008. Lançado no Brasil em fevereiro de 2009, foi produzido por Noah Georgeson, parceiro de Devendra Banhart.

Disco: Little Joy (2008) 

01 - The next time around
02 - Brand new start
03 - Play the part
04 - No one’s better sake
05 - Unattainable
06 - Shoulder to shoulder
07 - With strangers
08 - Keep me in mind
09 - How to hang a Warhol
10 - Don’t watch me dancing
11 - Evaporar

Carreira Solo 

 Amarante prepara um disco de músicas próprias, inicialmente esperado para começo de 2012.
O músico chegou ao Brasil no fim do ano para dar início as gravações. O trabalho, que tinha previsão de ser lançado em Março, até o momento, é intitulado como "Amarante" e segue sem previsão oficial de lançamento. Durante a turnê de 15 anos do Los Hermanos,
Amarante estreou uma música nova, chamada "Um Milhão"

Parcerias 

 Rodrigo Amarante, ao longo de sua carreira, fez várias parcerias e participações, algumas como: Fernanda Takai - Cantando a música No Ritmo da Chuva Devendra Banhart - Escrevendo a música Rosa, e a cantando no álbum Smokey Rolls Down Thunder Canyon Lanny Gordin - Partipando do disco "Duos" do guitarrista, cantando "Evaporar" Adriana Calcanhotto - Tocando teclado em "Mulher sem razão", música que também fez os arranjos de metais, e em "Para lá", onde toca piano 3 na massa - Compôs "Tatuí", cantada pela sua ex-mulher Karine Carvalho, quarta faixa do disco "Na confraria das sedutoras"
Nervoso e os Calmantes - Cantou na música "Mais justo" Marisa Monte - Compôs com Marisa Monte a música "O que se quer"

Composições 

Los Hermanos 

Quem Sabe Onze Dias

Bloco do Eu Sozinho 

A Flor (com Marcelo Camelo)
Retrato pra Iaiá (Letra: Rodrigo Amarante; Música: Amarante e Marcelo Camelo)
Sentimental Cher Antoine (Letra: Rodrigo Amarante; Música: Amarante e Felipe Abrahão)

Ventura

Último Romance
Do Sétimo Andar
O Velho e o Moço
Deixa o Verão
Um Par

4 

Primeiro Andar
Paquetá
Os Pássaros
O Vento
Condicional

Orquestra Imperial 

Carnaval Só No Ano Que Vem
O Mar e o Ar

Solo 

Evaporar (Participação de Lanny Gordin)
Diamond Eyes

Bandas anteriores 

Los Birras
Barnabé


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"MARCELO CAMELO"

Marcelo de Souza Camelo (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1978) é um compositor, cantor, guitarrista, violonista e poeta brasileiro. Foi vocalista e guitarrista da banda de rock alternativo Los Hermanos. Atualmente, o cantor segue em carreira solo. 'Sou', seu primeiro disco após a banda entrar em hiato, foi lançado em 2008. Filho de Ernesto Camelo e da pintora naif Ana Camelo, Marcelo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, tendo crescido em Jacarepaguá, zona oeste da cidade. Teve seus primeiros contatos com o rock quando se tornou fã da banda de hard-rock Bon Jovi.Seu contato com o rock alternativo se daria em sua época de faculdade, quando participava ativamente de um fanzine voltado para a cena musical do Rio de Janeiro, no qual entrevistaria, inclusive, Alexandre Kassin, à época, membro da banda Acabou La Tequila, uma das maiores influências musicais de Camelo. Foi cursando Jornalismo, na Pontifícia Universidade Católica(PUC) do Rio de Janeiro, que Marcelo Camelo iniciou os primeiros contatos com o palco, tendo formado as bandas Drive By, Barnabé e Minanina's Popcorn antes de iniciar as formações da banda que viria a se chamar Los Hermanos. Em 1999, Marcelo Camelo lançou o primeiro álbum da banda Los Hermanos. Posteriormente lançou "Bloco do Eu Sozinho" e "Ventura", respectivamente, em 2001 e 2003. Esses dois álbuns figuram na lista elaborada pela revista Rolling Stone dos 100 maiores discos da música brasileira. Até início de 2007, Marcelo manteve um blog no canal eletrônico G1 da Globo.com. No sitio, Camelo tentou apropriar-se de formas diferentes de postar crônicas e poemas, como textos datilografados ou até mesmo manuscritos. Em 2008, depois de anunciado o hiato da banda, o compositor lançou seu primeiro disco intitulado 'Sou'. O álbum, que traz uma capa-poema do artista plástico Rodrigo Linares, foi lançado primeiramente na internet, por meio do site Sonora, do portal Terra. O disco traz 14 faixas compostas por Marcelo Camelo, sendo duas executadas exclusivamente pela pianista Clara Sverner, uma das convidadas especiais do disco. Além dela, a banda paulistana Hurtmold, a cantora Mallu Magalhães e o sanfoneiro Dominguinhos, marcam presença no álbum. A música 'Janta' que conta com a participação de Magalhães, foi incluída pela Revista Rolling Stone como a melhor faixa de 2008. Em 3 de Março de 2011 lançou uma nova música "Ôô" do novo disco "Toque dela". Marcelo Camelo passou a ser conhecido também como um entrevistado difícil. São frequentes os tropeços de jornalistas na frente de Camelo. Devido ao que alguns jornalistas classificam como má-vontade, Camelo muitas vezes vagueia em certas respostas. Desse modo, vários vídeos de gafes jornalísticas são sucesso em sites de compartilhamento de vídeos. Entre os mais famosos, há o vídeo que mostra uma jornalista de uma afiliada da Rede Globo de Brasília chamando Marcelo Camelo de Marcelo Campelo, erro que é grifado, de modo sarcástico, pelo guitarrista Rodrigo Amarante. Outro vídeo bastante acessado é o que se refere a uma entrevista no festival Ceará Music Pop. A relação do músico e de sua banda Los Hermanos com a mídia em geral por muitas vezes gerou polêmica. Em uma entrevista à extinta Revista Bizz, Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante começaram a gravar o que o entrevistador perguntava, fato que teria gerado constrangimento no jornalista. Entre outros motivos, o músico já afirmou que começaram a adotar esse tipo de atitude para se proteger de possíveis distorções por parte da mídia. Discografia Álbuns Com Los Hermanos Estúdio Ano Álbum 1999 Los Hermanos 2001 Bloco do Eu Sozinho 2003 Ventura 2005 4 Ao vivo 2004 Ao vivo no Cine Íris 2007 Los Hermanos na Fundição Progresso Coletâneas 2006 Perfil Carreira solo Sou (2008) MTV ao Vivo Marcelo Camelo (2010) Toque Dela (2011) Composições Los Hermanos Tenha Dó Descoberta Anna Júlia Pierrot Azedume Lágrimas Sofridas Primavera Vai Embora Sem Ter Você Aline Outro Alguém Bárbara Bloco do Eu Sozinho Todo Carnaval Tem Seu Fim Assim Será Casa Pré-Fabricada Cadê Teu Suín-? Deixa Estar Mais uma Canção (com Rodrigo Amarante) Fingi na Hora Rir Veja Bem Meu Bem Tão Sozinho Adeus Você Ventura Samba a Dois O Vencedor Tá Bom A Outra Cara Estranho Além do Que Se Vê O Pouco Que Sobrou Conversa de Botas Batidas Do Lado de Dentro De Onde Vem a Calma 4 Dois Barcos Fez-se Mar Morena Horizonte Distante Sapato Novo Pois É É de Lágrima Sou Téo e a Gaivota (com Hurtmold) Tudo Passa (com Hurtmold) Passeando Doce Solidão (com Hurtmold) Janta (com Mallu Magalhães) Mais Tarde (com Hurtmold) Menina Bordada (com Hurtmold) Liberdade (com Dominguinhos) Saudade Santa Chuva Copacabana Vida Doce (com Hurtmold) Saudade (instrumental) (com Clara Sverner) Passeando (instrumental) (com Clara Sverner) Toque Dela A Noite ô ô Tudo Que Você Quiser Acostumar Três Dias Pra Te Acalmar Vermelho Pretinha Despedida Meu Amor é teu

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"MARCELO HAYENA"


Marcelo Hayena é músico profissional, compositor, locutor, palestrante e apresentador.
vocalista e líder de uma das maiores bandas clássicas do Rock Nacional dos anos 80,
a Banda carioca Uns e Outros na qual ficaram em evidência nas rádios, hits como
“Carta aos missionários”, “Canção em volta do fogo”, “Dias Vermelhos” e que até hoje Marcelo Hayena se dedica ao mais fiel Rock, com letras e melodias que traduzem fatos do cotidiano, o amor em pedaços, os laços, a indignação de um povo, de uma nação.

Discografia

Álbuns com Uns E Outros

Nós Normais (1987)
Uns E Outros (1989)
A Terceira Onda (1990)
Tão Longe Do Fim (2002)
Canções De Amor E Morte (2006)

Videos

Uns E Outros Ao Vivo (2012)

Singles

Dois Gumes
Carta Aos Missionários
Dias Vermelhos
Máquina Mortífera / Rua Augusta
Lágrimas Entre Máscaras
Notícias Do Leste
Canção Em Volta Do Fogo
Anjo Negro
Pra Nunca Mais Partir
Tarde Demais
Outro Coração
Um Dia de Cada Vez
Depois do Temporal
Perdendo Vida (disponível no site oficial para download gratuito)


sábado, 25 de agosto de 2012

"WILLIE DE OLIVEIRA"


Muito além do new wave: Willie de Oliveira, ex vocalista da Banda Rádio Táxi, retorna em carreira solo, com um trabalho maduro e impecável. O ano de 1981 marca o início da renovação do rock no Brasil. Em plena transição democrática, o rock nacional reaparece com acordes simples e a influência do movimento new wave.
É nesse período que surge um dos espaços mais importantes para shows na história recente do rock brasileiro - o Circo Voador - , onde transitaram inesquecíveis, como Blitz , Gang 90 e as Absurdetes e Rádio Táxi. Ao contrário da maioria das bandas de rock da época, o Rádio Táxi era composto por músicos com uma excelente formação musical e já experimentados na cena musical nacional. Formado em 1981, a partir do conjunto de apoio de Rita Lee, a banda tinha como integrantes Willie de Oliveira (vocais), Wander Taffo (guitarra), Lee Marcucci (baixo) e Gel Fernandes (bateria). Antes mesmo de ser vocalista da Rádio Táxi, Willie já apresentava uma vasta trajetória artística. Sua carreira teve início aos 12 anos de idade, com apresentações promovidas por uma companhia de shows. Aos 16, como vocalista do Phobus (banda de bailes dos anos70) e sob os arranjos do maestro Eduardo Assad (produtor, arranjador e compositor), passou a acompanhar o cantor Terry Winter. A convite de Sérgio Della Mônica, passa a integrar o Tutti Frutti, acompanhando Rita Lee, grupo que faz parte do lendário mundo do rock and roll dos anos 70, junto com Mutantes, Terço, Made in Brazil, Bolha, Bixo da Seda, entre outros. Grava como único backing vocal da rainha do rock brasileiro as faixas "Miss Brasil 2000", "Doce Vampiro" e "Jardins da Babilônia". Participa também de Refastança (1977), disco de Rita Lee e Gilberto Gil. Em 1982, a convite de Lee Marcucci, passa a integrar o Rádio Táxi, um ícone da nova fase do rock nacional. Com Willie nos vocais, o Rádio Táxi lança seu primeiro disco, "Rádio Táxi" (1982), que trouxe, além de "Garota Dourada", "Coisas de Casal", a faixa "Dentro do Coração (Põe Devagar)", presente na trilha sonora do filme "Os Normais". Em 1984 Willie deixa o Rádio-Táxi para priorizar seu trabalho solo.
Seu primeiro sucesso, "Sinal de paixão" (1985), torna-se tema da novela
"Livre para Voar", da Rede Globo. Já em 1986, com a participação de Frejat nas guitarras, grava "Suspenso no ar", trilha do filme Tropclip, que tem como enredo um grupo de jovens empreendedores que vivem várias aventuras quando resolvem montar agência especializada em fazer videoclipes para grupos de rock. Forma, em 1987, com o guitarrista e compositor Piska (ex-Casa das Máquinas), o baixista Pedrão (ex-Som Nosso de Cada Dia), o baterista Rui Motta (ex-Mutantes) e o maestro Julinho Teixeira nos teclados, o KGB. Resultado da boa aceitação do seu trabalho solo no exterior,
faz uma temporada nos Estados Unidos, apresentando-se em várias cidades. Retorna como integrante do Rádio Táxi em 1992, permanecendo até 2000. Do psicodelismo e do new wave para o século 21 A retomada da carreira solo de Willlie nem de longe lembra os revivals dos anos 80 ou o esquema "caça-níquel" que parece ter assolado o mercado artístico e fonográfico. Mesmo fazendo uma releitura dos sucessos que marcaram sua carreira (afinal das contas, em tempos de "Eva", com Ivete Sangalo e "Um amor de verão", com Felipe Dylon), nada como ouvi-las na voz original que fez sucesso nos anos 80. O novo trabalho de Willie de Oliveira prima pela solidez e maturidade musical, está em sintonia com a pluralidade e a diversidade dos tempos modernos, mas com um diferencial importante: a qualidade. Apesar de Willie não se preocupar com rótulos ou com a classificação de estilos, percebe-se que sua obra retrata a mais pura e independente energia da música popular, vindo ao encontro dos desejos de uma vasta gama de ouvintes cansados de ouvir os mesmos sucessos. Fiel à suas origens e influências, Willie construiu letras impecáveis e músicas muito bem trabalhadas, com arranjos criativos, tornando esse novo trabalho solo um alívio para os ouvidos e um agrado para a alma. Para adentrar nesse clima, vale a pena começar com A SAUDADE, música original do grupo caribenho El DeBarge, que Willie traduziu e produziu com novos arranjos. Hoje com seu trabalho solo Willie apresenta musicas inéditas e um tributo aos clássicos dos anos 80.










domingo, 1 de julho de 2012

"ARNALDO BATISTA"





Arnaldo Dias Baptista (São Paulo, 6 de julho de 1948) é um cantor e compositor brasileiro, mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes.
Sua carreira musical tem início em 1962, quando ele forma com seu irmão Cláudio César o grupo The Thunders. Em 1966, convida seu outro irmão, Sérgio Dias, a se juntar ao grupo Six Sided Rockers, que já contava com a presença de Rita Lee.



O grupo daria origem aos Mutantes. Ali ele desenvolve seus talentos de
compositor e arranjador, mas depois de vários problemas e brigas internas,
ele sai da banda em 1973.
Tenta seguir carreira de produtor musical, mas o insucesso o motiva a tentar carreira solo. Lança Lóki? em 1974, considerado seu melhor trabalho.



Em 1977 recusa o convite de seu irmão Sérgio para retornar ao Mutantes, formando o grupo Patrulha do Espaço. O novo projeto não vai muito longe, apesar da gravação de um disco de estúdio que só seria lançado parcialmente dez anos depois com o nome de Elo Perdido, assim como uma gravação ao vivo de um show da banda
(Faremos Uma Noitada Excelente). Arnaldo deixa a Patrulha em 1978,
que continua no underground roqueiro.



Em 1982 Arnaldo lança outro marco, Singin' Alone, gravado em 1981, obra que cria um rock profundamente experimental, geradora de novos padrões estéticos. No mesmo ano é internado na ala psiquiátrica do Hospital do Servidor Público de São Paulo por razões que ele mesmo explica no documentário de 2008 "depois que me internaram da primeira vez, qualquer motivo era razão para me internar novamente". Em profunda depressão, 'cansado de não entender porque não o compreendiam', como disse sua ex-mulher Martha Mellinger no documentário, Arnaldo tenta o suicídio, sofre um traumatismo craniano. Lucinha Barbosa, amiga, fã e que frequentava a casa de Arnaldo e não saiu um minuto do seu leito, ao ver que ninguém mais o visitava, levou-o para seu sítio. Incentivado por Lucinha, Arnaldo voltou a pintar, fez ioga, virou vegetariano e continuou a tocar, até conquistar uma recuperação surpreendente.
Arnaldo continuou gravando, em 1987 lança sua mais radical experiência.
Pelo selo independente Baratos Afins sai a gravação caseira Disco Voador.
A gravação é feita em dois canais e surge como um disco quase "terapêutico" para Arnaldo. Em 1989, os produtores Alex Antunes e Carlos Eduardo Miranda produziram o álbum tributo "Sanguinho Novo - Arnaldo Baptista Revisitado" com bandas ascendentes no rock nacional como Sepultura, Ratos de Porão, Paulo Miklos entre outros nomes.

Anos 2000

Em 2004 lançou seu mais recente trabalho solo de inéditas, Let It Bed, produzido por John Ulhoa, do Pato Fu e gravado em sua residência em Juiz de Fora (MG).
O álbum ganhou o prêmio Claro de Musica Independente de 2005 e foi considerado pela revista inglesa Mojo como um dos 10 melhores daquele ano.
Em 2006 ocorre o retorno do grupo Mutantes e Arnaldo volta a tocar ao lado do irmão Sérgio Dias e do baterista Dinho Leme após 33 anos de sua saída da banda e 30 do fim do grupo. Rita Lee, vocal feminino na formação original, e que fora casada com Arnaldo (especula-se que desentendimentos conjugais teriam levado a saída desta do grupo) não retorna à banda. Zélia Duncan aceita integrar o conjunto. Esta formação recente durou até Setembro de 2007, quando Zélia comunicou sua saída do grupo para retomar sua carreira solo. Poucos dias depois do anúncio, Arnaldo comunicou que também deixaria a banda para cuidar de projetos pessoais.
Em 2008, a editora Rocco lança o romance Rebelde entre os Rebeldes, que Arnaldo escreveu nos anos 80. Seu lançamento foi, também, aclamado pela crítica. No mesmo ano, o documentário Loki!-Arnaldo Baptista, primeiro longa do Canal Brasil, com direção de Paulo Henrique Fontenelle, é apresentado ao público nacional e internacional, ganha 14 prêmios no Brasil e no exterior e emociona as
platéias por onde passa.
Em 2010, é a vez do circuito oficial das artes abraçar definitivamente Arnaldo como artista plástico, pelas mãos da Galeria Emma Thomas, que planeja sua primeira individual no Brasil e no exterior em 2011.
Ainda em 2011, Arnaldo Baptista lançará seu novo álbum solo, Esphera, já considerado um dos mais esperados do ano.
Arnaldo emociona a todos, não apenas pela sua contagiante simpatia e talento únicos, mas também pelo seu incansável discurso pela paz e pelo amor, na sua defesa pela preservação do meio ambiente muito antes do tema entrar para a agenda mundial, dos amplificadores e de um PA valvulado, do vegetarianismo, seu amor e carinho para com os animais, sua poesia ímpar e inspiradora e seu delicioso senso de humor.
No final dos anos 70, Arnaldo teve o filho Daniel com Martha Mellinger, com quem viveu por dois anos. Daniel Mellinger Dias Baptista hoje ajuda a manter e
preservar a obra do pai.
Arnaldo vive há 30 anos com a companheira Lucinha Barbosa, conhecida pela sua dedicação e amor incondicional à Arnaldo e incansável esforço e paixão na
perpetuação de seu trabalho.
Na virada do século passado, a obra de Os Mutantes e, em especial, da figura legendária de Arnaldo Baptista, ganharam pistas e chegaram às top-cult-lists a partir do re-lançamento dos álbuns do grupo por selos como Omplatten e Luaka Bop.
Beck chamou de Mutations seu CD lançado em 1999 repleto de influências tropicalistas. Sean Lennon parou o carro quando colocou o som dos Mutantes no seu disc-player e acabou contribuindo com parte do trabalho gráfico do CD Tecnicolor, lançado em 2000. A lista continua: Radiohead, Stereolab, Torloise, High Llamas, Wondermints.
Em sua passagem pelo Brasil em 1993, Kurt Cobain fez questão de deixar um bilhete para Arnaldo: "Arnaldo, best wishes to you and beware of the system. They swallow you up and spit you out like the seed from a marachino cherry".
Arnaldo tem sido, também, reverenciado por diversos artistas de sua geração e tornou-se um ícone para as gerações seguintes. Entre eles estão nomes como Ney Matogrosso, Pato Fu, Kid Abelha, Marisa Monte, Lobão, entre muitos outros.
Em 1989, as mais importantes bandas de rock-pop do cenário brasileiro gravaram um vinil-homenagem à Arnaldo, Sanguinho Novo.
Em 2010, foi a vez dos conterrâneos da América Latina prestarem seu tributo aos Mutantes, no elogiadíssimo álbum "El Justiciero Cha Cha Cha", todo ilustrado com desenhos de Arnaldo Baptista.
Ainda em 2011, o selo D-Edge lançará o álbum Petrified BeTools, incluindo 13 remixes da música ‘To Burn or not To Burn’, do álbum Let it Bed, pelos produtores mais talentosos da música eletrônica brasileira.
Desde meados de 2010, vários jovens, que hoje fomentam a cena cultural do país, têm procurado Arnaldo. Hoje, estão envolvidos, de uma forma ou de outra, em cinco projetos-chaves, além de vários paralelos e de apoio, em um total de mais de 60 voluntários.
Entre eles estão: o lançamento do novo álbum solo ‘ESPHERA’, um espetáculo multimidia ‘Na Esphera com Arnaldo Baptista’, uma exposição individual e um livro-documento desta exposição na galeria Emma Thomas de São Paulo. Além destes projetos-chaves, veremos o lançamento de seu web site em versão 2.0 com hot site para download pago; aplicativo para iPhone; clips e muito mais.
Desde 2011, Arnaldo torna-se embaixador da ANDA.

Discografia

Com Os Mutantes

1968 - Os Mutantes
1969 - Mutantes
1970 - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado
1971 - Jardim Elétrico
1972 - Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets
1992 - O A e o Z (gravado em 1973)
2000 - Tecnicolor (gravado em 1970)

Ao Vivo

2006 - Mutantes Ao Vivo - Barbican Theatre, Londres 2006

Com a Patrulha do Espaço

1988 - Elo Perdido (gravado em 1977)

Ao Vivo

1988 - "Faremos Uma Noitada Excelente..." (gravado em 1978)

Solo

1974 - Lóki?
1981 - Singin' Alone
1987 - Disco Voador
2004 - Let It Bed




































domingo, 24 de junho de 2012

"OSWALDO VECCHIONE"


Oswaldo Vecchione é um dos fundadores da banda brasileira de rock Made in Brazil, criada em 1968 no bairro de Sumaré, na zona Oeste de São Paulo-SP.
Ao longo da longa história da banda, Oswaldo inicialmente tocava guitarra-base,
mas depois se tornou o baixista. No final da década de 1970, assumiu também os vocais.
Apesar da variação das formações, Oswaldo sempre foi visto como líder do grupo.
Muito bem informado sobre tendências do rock e rhythm and blues,
através dele o Made in Brazil foi lançador de inovações no Brasil.
Além disso, compôs a maioria, senão todas, as canções da banda, em geral com parceria de seu irmão Celso Vecchione. E é o único que nunca deixou a banda,
uma vez que até mesmo Celso esteve fora da banda durante um curto período.



sábado, 5 de maio de 2012

"GUILHERME ISNARD"



A carreira do cantor e compositor Guilherme Isnard é, no mínimo, curiosa. Já foi de estilista a arquiteto e decorador, de cantor pop a gerente de restaurante e nigth club, de cronista de costumes a redator de tele-sexo, do rock’n’roll ao teleco-teco e, agora é também romancista. Parece o samba do crioulo doido, mas existe uma coerência. A trajetória profissional desse carioca autodidata principia nos anos 70, quando seu talento e criatividade como fashion designer o trouxeram a São Paulo para desenhar as coleções de algumas das maiores marcas nacionais (Zoomp e Ellus entre outras). Ainda envolvido com o mundo da moda, teve a oportunidade de mostrar seus dotes como arquiteto e decorador, tendo seu primeiro projeto para a loja da ICE incensado em edição comemorativa do design Brasileiro da revista Casa Vogue.
Nos início dos anos 80, Isnard encontrou finalmente seu verdadeiro eu!




A banda ZERØ surge em 1983, quando o designer e vocalista Guilherme Isnard (ex-Voluntários da Pátria) une-se aos arquitetos Beto Birger (baixo), Claudio Souza (bateria), Gilles Eduar (sax), Fabio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras). Essa formação dura dois anos e rende, além de uma participação na coletânea "Os Intocáveis" da Deck Discos e no LP "Remota Batucada" de May East (na gravação de “Caim e Abel”), a gravação do compacto “Heróis - 100% Paixão” de 1984 pela extinta CBS (atual Sony Music),   Em 1985 Guilherme reestrutura a banda com Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe Euthanázia) no baixo, Freddy Haiat  (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa 
(ex-Tan-Tan Club) na bateria. Em 1986 lançam pela EMI/Odeon o LP "Passos no Escuro", que estoura as músicas “Agora eu Sei" e "Formosa" nas rádios de todo o Brasil conferindo ao grupo um Disco de Ouro por mais de 200 mil cópias vendidas.



1987 é o ano de "Carne Humana" com os hits "Quimeras" e "A Luta e o Prazer" e mudança na formação: sai Athos e entra Malcolm Oakley (ex-Azul 29 e Voga) na bateria. Essa boa fase culmina na abertura dos shows da cantora Tina Turner no estádio do Pacaembu/SP e no Maracanã/RJ, para um público de mais de 300 mil pessoas. Mas em 1989 surpreendentemente e sem brigas, o ZERØ encerra as atividades com shows no Dama Xoc/SP e no Circo Voador/RJ que foi gravado ao vivo para o especial de TV “Manchete Shopping Show” da rede Manchete. O grupo ainda faz algumas apresentações para se despedir dos fãs excursionando pelo interior do país até 1992. Paralelamente Guilherme Isnard monta a cover big band “Roxy Nights” em homenagem a Brian Ferry e Roxy Music, encarna um crooner inspirado em Sinatra, Bing Crosby e Nat King Cole para cantar standards da música americana dos anos ‘50s e ‘60s e expande seus limites dividindo o palco do SESC Pompéia/SP com Miltinho, o mestre do samba sincopado.   Em 1992 volta a morar no Rio de Janeiro e após o show solo “Rio 360°” no terraço da torre do Rio Sul, se afasta das atividades artísticas até 1996, quando retorna no espetáculo “Cassino Tropical” em homenagem ao sambista e compositor Luís Antonio. Em 1997 faz diversas apresentações do seu trabalho solo no People, Mistura Fina e Hipódromo Up (RJ). De 1998 a 99 interpreta o flautista e compositor Joaquim Antônio Callado (inventor do chorinho) no mega musical "O Abre Alas", sobre a vida da pianista e compositora Chiquinha Gonzaga, sucesso nos teatros de todo Brasil. Em 1999, comemorando seus 15 anos, o ZERØ faz algumas apresentações no Rio e em São Paulo. Para esse show Guilherme reúne a formação clássica, com Eduardo, Ricky e Freddy. Essas apresentações marcam o retorno definitivo da banda à estrada. Com tanta movimentação e receptividade do público, o ZERØ grava em 2000 o CD "Electro Acústico", que revisita os sucessos da banda acrescido de quatro músicas inéditas. Essa gravação além dos membros da formação clássica, conta com os novatos Sérgio Naciffe – bateria e JP Mendonça – produção e teclados. Esse CD independente, sem videoclip, marketing ou divulgação, esgota 10.000 cópias só no boca-a-boca dos fãs. Esse sucesso estimula a EMI a lançar em 2003 o CD “ZERØ Obra Completa” (também esgotado) com os dois primeiros LPs compilados e remasterizados. Paralelamente Renato Donisete, com a ajuda de Fábio Golfetti, edita a raridade “Dias Melhores” pela Voice Print, com os primeiras demos da banda, participações e o primeiro compacto. Em 2004 e 2005 Guilherme Isnard participa de vários shows e eventos de revival ‘80s ao lado dos colegas Leo Jaime, Ritchie, Leoni, Kid Vinil e Paulo Ricardo entre outros. A atual formação do ZERØ, que tem Yan França na guitarra, Jorge Pescara no baixo e Vitor Vidaut na bateria, está em turnê por todo o país e acaba de gravar o CD “Quinto Elemento” produzido por Nilo Romero, o primeiro só de inéditas lançado em 2006.


 





domingo, 22 de abril de 2012

"CLEMENTE NASCIMENTO"


Clemente Tadeu Nascimento (1963) é um cantor e guitarrista brasileiro.
Clemente é considerado um dos pioneiros do punk rock do Brasil,
tocando em bandas como Restos de Nada, Condutores de Cadáver, Inocentes e Plebe Rude.
Atualmente, se divide entre as duas últimas bandas.



 

sábado, 17 de março de 2012

"JOÃO GORDO"


João Gordo (nome artístico de João Francisco Benedan, São Paulo (cidade),
13 de março de 1964) é um músico, repórter e apresentador de televisão brasileiro.
É integrante da banda Ratos de Porão e foi apresentador da MTV.
Agora, integra o quadro de artistas da Rede Record.
João Gordo entrou para a banda Ratos de Porão em 1983; o então vocalista, Jão,
não gostava de cantar e cedeu seu lugar a ele, que estava sempre nos ensaios do grupo. Seu primeiro show com o Ratos de Porão foi na PUC de São Paulo
em julho de 1983.
Em 1996 começou carreira de apresentador no canal MTV. Já comandou os programas Suor, Garganta e Torcicolo, Gordo Pop Show, Gordo on Ice, Gordo a Go-Go, Piores Clipes do Mundo, Gordo Freak Show, Gordo à Bolonhesa, Fundão MTV, Gordoshop e Gordo Visita. Atualmente, apresenta um quadro no programa Legendários, da Rede Record que fala sobre política e problemas sociais.
Em 31 de janeiro de 2000 João sofreu um derrame pleural, passando 22 dias internado numa UTI.Até então, fumava três maços de cigarro por dia; depois do incidente, abandonou o vício. Em novembro de 2003, protagonizou o episódio mais famoso do programa Gordo a Go-Go, ao trocar insultos, empurrões e destruir o cenário do programa com o cantor Dado Dolabella. Quase um ano depois, em 23 de dezembro,
sofreu uma disritmia no coração e ficou cinco dias internado, também numa UTI.
Passou por uma cirurgia de redução do estômago, e em 2004 casou-se com a jornalista Viviana Torrico. Em abril do mesmo ano ganhou a primeira filha, Victoria.
Tornou-se vegetariano.Em setembro de 2005 Viviana deu a luz o segundo filho do apresentador; Pietro.
Está desde 2010 como um dos âncoras do programa Legendários.
Recentemente Gordo teve uma participação na faixa "Extinção em Massa" do novo álbum da banda brasileira de death metal Krisiun, The Great Execution.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"CADÃO VOLPATO"


Carlos Adão Volpato (28 de dezembro de 1956) é um escritor, jornalista e músico brasileiro. É vocalista e fundador do grupo Fellini.
Lançou seu primeiro álbum solo em 2005, "Tudo que Quero Dizer Tem de Ser no Ouvido", pela gravadora Outros Discos.
Apresentou o programa Trampolim, na TV Senac e atualmente,
apresenta o programa Metropolis na TV Cultura.








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